LONDRES - A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, avalia que o maior fator de atração para os investidores estrangeiros que compareceram hoje ao seminário "Investing in Brazil" foi conhecer as chances de investir, e não de conhecer uma possível candidata à Presidência da República. "Algum pode até ter vindo para isso, mas não foi o objetivo da reunião. O que atraiu é o Brasil. Hoje somos a promessa de presente, não de futuro", disse a ministra. Ao apresentá-la antes de seu pronunciamento, o mediador dos debates disse à plateia que Dilma seria uma possível candidata.
Para Dilma, o Brasil não deve ser apresentado aos investidores como se fosse o paraíso. "Não podemos ter essa visão edulcorada, mas eles veem o Brasil como grande oportunidade de ganhar dinheiro", resumiu.
Durante seu pronunciamento, a ministra brincou com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Ao dizer que o banco de fomento está financiando arenas e estádios para a Copa do Mundo, Dilma disse, por engano, que o banco era presidido pelo ministro Coutinho. Diante dos risos da plateia, Dilma se corrigiu e emendou: "Quem sabe, não é, Coutinho?"
(Paula Cleto | Valor)
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