Para as grandes gestoras internacionais que podem aplicar em qualquer lugar do mundo, o Brasil desponta como uma rara oportunidade de investimento - tanto em ações quanto em títulos de empresas e do governo. - Revista EXAME
Os investidores estrangeiros influenciam diretamente o comportamento da Bolsa de Valores de São Paulo. Eles não são maioria na bolsa - juntos, representam cerca de um terço do movimento diário dos pregões -, mas, como agem em grupo, o impacto de suas decisões no desempenho do mercado é grande. Um exemplo do poder desses investidores ocorreu em fevereiro. Eles começaram o mês comprando mais do que vendendo ações de empresas brasileiras - um movimento que não ocorria desde maio de 2008. Resultado: o Índice Bovespa, que reúne as 66 ações mais negociadas da bolsa, subiu quase 9% em apenas uma semana. Com a piora da crise internacional, porém, o ímpeto dos estrangeiros na bolsa brasileira enfraqueceu - e o Ibovespa fechou o mês em queda de 2,8%. Para saber a opinião desses investidores sobre o Brasil hoje, EXAME ouviu seis representantes de algumas das maiores gestoras de recursos dos Estados Unidos e da Europa. Como era de esperar, eles não concordam em tudo. Alguns acham que já é a hora de aplicar em papéis de empresas ligadas ao setor de commodities, enquanto outros se mostram reticentes. Mas o ponto em comum entre todos é a impressão que o Brasil será um dos países menos afetados pela crise. "O Brasil está muito bem em relação às nações ricas e bem na comparação com outros emergentes", diz Luiz Ribeiro, gestor do HSBC de fundos offshore para a América Latina, responsável por um dos maiores fundos Bric do mundo.
domingo, 23 de agosto de 2009
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