SÃO PAULO - Os interesses dos estrangeiros em investir no Brasil ainda não apresentam grandes efeitos práticos no mercado de private equity. "A maioria diz que o Brasil é um bom lugar para se investir, há interesse no Brasil, mas onde está o cheque assinado?", questionou o presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), Luiz Eugenio Figueiredo.
Segundo ele, é bom para o país a demonstração de interesse pela estabilidade e segurança reguladora do mercado de capitais do Brasil, mas os investidores ainda tomarão um tempo para se ambientar e ganhar mais confiança, depois do baque sofrido pela crise. "Levantar capital está muito difícil ainda", completou o sócio da Gávea Investimentos, Piero Minardi.
Os setores ligados à tecnologia e inovação, como a biotecnologia, na opinião de Figueiredo, ainda são os que atraem mais capital, principalmente para fundos menores, os de venture capital. Para os fundos maiores, como os de private equity, as perspectivas de investimentos estão muito dispersas entre os setores, mas infraestrutura tem sido um destaque. "São investimentos de longo prazo, mas há uma demanda por esses projetos", enfatizou.
Na opinião dos especialistas, os fundos de private equity ainda preferem as empresas maiores para trabalhar, pois elas atraem mais facilmente compradores no mercado. "Os fundos, às vezes, não se sentem confortáveis em investir em empresas que têm só IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) como caminho de saída", afirmou Minardi.
Para o sócio da Gávea, a competição dos IPOs com os fundos de private equity hoje não é um motivo de preocupação. "Não existe mais (esta competição)", disse, enfatizando o momento de esfriamento das ofertas iniciais de ações.
Ele enfatizou que os IPOs do momento pré-crise foram uma euforia, mas as turbulências nos mercados internacionais no ano passado colocaram um freio nessas operações.
Agora, em meio a um cenário de retomada da economia e de melhoria no ambiente financeiro, existe a chance de os IPOs voltarem a ganhar força no mercado brasileiro, mas, segundo Minardi, pode ser que isso não seja um movimento sustentado.
"Quando os IPOs voltarem nos outros países, o que não deve demorar tanto para ocorrer, será que os investidores ainda vão escolher aqui?", questionou.
Fonte: Valor Online
Segundo ele, é bom para o país a demonstração de interesse pela estabilidade e segurança reguladora do mercado de capitais do Brasil, mas os investidores ainda tomarão um tempo para se ambientar e ganhar mais confiança, depois do baque sofrido pela crise. "Levantar capital está muito difícil ainda", completou o sócio da Gávea Investimentos, Piero Minardi.
Os setores ligados à tecnologia e inovação, como a biotecnologia, na opinião de Figueiredo, ainda são os que atraem mais capital, principalmente para fundos menores, os de venture capital. Para os fundos maiores, como os de private equity, as perspectivas de investimentos estão muito dispersas entre os setores, mas infraestrutura tem sido um destaque. "São investimentos de longo prazo, mas há uma demanda por esses projetos", enfatizou.
Na opinião dos especialistas, os fundos de private equity ainda preferem as empresas maiores para trabalhar, pois elas atraem mais facilmente compradores no mercado. "Os fundos, às vezes, não se sentem confortáveis em investir em empresas que têm só IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) como caminho de saída", afirmou Minardi.
Para o sócio da Gávea, a competição dos IPOs com os fundos de private equity hoje não é um motivo de preocupação. "Não existe mais (esta competição)", disse, enfatizando o momento de esfriamento das ofertas iniciais de ações.
Ele enfatizou que os IPOs do momento pré-crise foram uma euforia, mas as turbulências nos mercados internacionais no ano passado colocaram um freio nessas operações.
Agora, em meio a um cenário de retomada da economia e de melhoria no ambiente financeiro, existe a chance de os IPOs voltarem a ganhar força no mercado brasileiro, mas, segundo Minardi, pode ser que isso não seja um movimento sustentado.
"Quando os IPOs voltarem nos outros países, o que não deve demorar tanto para ocorrer, será que os investidores ainda vão escolher aqui?", questionou.
Fonte: Valor Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário