sábado, 31 de outubro de 2009

Terra Legal proíbe venda de terras da Amazônia a estrangeiros


Eduardo Scolese
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Decreto de Lula que regulamenta programa de regularização fundiária só permite a venda de terra legalizada a brasileiros Projeto que visa legalizar 67,4 milhões de hectares na Amazônia Legal obriga proprietário a manter ou recuperar área de reserva O governo Lula utilizou a regulamentação do processo de regularização fundiária para restringir a compra de terras por estrangeiros na Amazônia. Pela nova regra, os beneficiados pelo programa Terra Legal (pequenos e médios proprietários) poderão vender os seus títulos de posse só para brasileiros -natos ou naturalizados. A venda do lote também terá restrições caso o comprador já tenha outro pedaço de terra. As regras fazem parte de um decreto de Lula que regulamenta o Terra Legal, programa criado neste ano pelo governo por medida provisória. A MP não criava impedimento aos estrangeiros. Isso veio agora, com a definição das regras do programa, que tem como meta regularizar cerca de 300 mil posses localizadas em áreas da União na Amazônia Legal (região Norte, MT e parte do MA). A Amazônia Legal tem cerca de 500 milhões de hectares, e o Terra Legal pretende regularizar áreas que, somadas, chegam a 67,4 milhões de hectares. Reportagem de anteontem da Folha revelou que o programa já detectou tentativas de uso de laranjas (intermediários usados para ocultar a identidade dos verdadeiros proprietários), falta de estrutura e boicotes de fazendeiros e administradores. Pelo projeto, a titulação será gratuita para áreas de até um módulo fiscal. Posseiros de pequenas propriedades (de 1 a 4 módulos) pagarão um preço abaixo do valor de mercado em até 20 anos, e os de médias propriedades (de 4 a 15 módulos fiscais), o valor de mercado. O pequeno proprietário beneficiado só poderá negociar sua gleba após dez anos da titulação, e o médio proprietário, após três anos. A venda não poderá ser feita a estrangeiros ou a quem já for dono de outra propriedade rural que, somada à nova, ultrapasse os 15 módulos fiscais (1.500 hectares). O decreto também impõe restrições ambientais. Para receber o título, o proprietário terá se comprometer em recuperar ou manter a área de reserva legal do terreno, além de identificar e recuperar áreas de preservação permanente -margens de rios e topos de morros. A ideia do governo de limitar a entrada de estrangeiros na Amazônia é antiga. Ela chegou a ser ensaiada em 2008, mas foi descartada na crise, para não frear os investimentos no país. Finda a crise, o governo trabalha em outras duas frentes para ampliar as restrições a investidores de outros países na Amazônia Legal. Segundo a atual legislação (1971), a terra em nome de estrangeiros não pode superar 50 Módulos de Exploração Indefinida. Cada módulo varia de 5 a 100 hectares, o que limita as áreas de estrangeiros a 5.000 hectares. A primeira opção do governo é um projeto de lei elaborado parado na Casa Civil aguardando a definição de Lula. Segundo o texto, o limite de propriedade de estrangeiros cairia de 5.000 hectares (áreas contínuas e não contínuas) para 1.500 hectares (áreas contínuas) e 3.000 hectares (áreas não contínuas). A outra opção do governo é operar na tramitação de um projeto no Congresso que limita a compra de propriedades por estrangeiros a 15 módulos fiscais (1.500 hectares). O texto, aprovado recentemente na Câmara, está agora no Senado.

JO-2016 : Lula veut éviter que les "gringos" récoltent toutes les médailles

RIO DE JANEIRO — Le président brésilien Luiz Inacio Lula da Silva a affirmé mercredi que son pays n'organisait pas les jeux Olympiques de 2016 à Rio de Janeiro pour les "gringos" récoltent toutes les médailles, appelant à améliorer les résultats des sportifs brésiliens.

"Le Brésil ne va pas faire les Jeux pour que le +gringo+ (appellation générique pour désigner les étrangers au Brésil) vienne ici remporter nos médailles", a déclaré le président lors de l'inauguration d'une structure sportive dans la favela de Mangueira (nord de Rio). "Nous alors organiser les Jeux et nous préparer comme jamais pour gagner des médailles", a-t-il ajouté.

Lula a insisté sur la nécessité d'élaborer "une stratégie" et de commencer la préparation des plus jeunes pour améliorer la compétitivité des sportifs locaux.

Si, grâce à une amélioration des conditions de vie dans les zones les plus pauvres d'ici à 2016, ces objectifs étaient atteints, le Brésil pourrait avoir "une quantité énorme d'athlètes qui franchiraient les barrières fixées pour participer aux Jeux et qui pourraient disputer les médailles que nous, au Brésil, nous voulons gagner, et en nombre", a ajouté Lula.

Le président a aussi précisé que le gouvernement allait exiger que toutes les fédérations olympiques "présentent un plan stratégique et un plan d'objectifs pour les Jeux".

Aux Jeux de Pékin en 2008, le Brésil, 195 millions d'habitants, a terminé 23e au tableau des médailles, avec 15 récompenses dont trois d'or.

Source: AFP

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ingresso de estrangeiros em ações é o maior desde 1947 em outubro, diz BC

O ingresso de recursos de investidores estrangeiros no Brasil para aplicação no mercado acionário somou US$ 8,76 bilhões em outubro, até o dia 23, informou nesta sexta-feira (23) o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.

Se confirmado para todo o mês, este será o maior valor de toda a série histórica da instituição, que tem início em 1947, informou o BC. Em setembro, a entrada somou US$ 3,98 bilhões.

Altamir Lopes observou que este forte ingresso foi influenciado pelo lançamento de ações do Santander, que ocorreu no início deste mês.

"Os ingressos são expressivos fundamentalmente para o mercado acionário. Isso decorre do comportamento da economia e da expectativa dos investidores. A bolsa brasileira se tornou bastante atrativa e não seria diferente com relação ao capital estrangeiro. O resultado também reflete a retomada dos lançamentos de ações", disse Lopes.

Além disso, o chefe do Departamento Econômico do BC informou que também houve a aquisição, no exterior, de US$ 4,3 bilhões em recibos de papéis brasileiros - o que também representa o maior valor da série histórica do BC, que começa em 1947. Juntos, os ingressos no país para a bolsa de valores, e as aquisições no exterior, totalizaram US$ 13,02 bilhões - também o valor mais alto da série da autoridade monetária.

Segundo o Banco Central, os recursos também continuaram ingressando no Brasil, em outubro, para investimentos em renda fixa. Neste mês, até o dia 23, o ingresso somou US$ 1,58 bilhão, contra US$ 2,87 bilhões em todo o mês de setembro.

Os forte ingresso de recursos no país aconteceu, em sua grande parte, antes do anúncio de taxação do capital externo, destinado à operações financeiras, com uma alíquota de 2% de Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). A medida foi anunciada na última segunda-feira (19) e começou a valer na terça-feira (20).

Lopes, do Banco Central, disse que é preciso esperar para ver qual será o impacto da medida sobre os fluxos de recursos.

Fonte: Globo.com

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Anistia para os Imigrantes no Brasil.

Segundo lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos os estrangeiros que ingressaram no Brasil até 1º de fevereiro de 2009 e estiverem em situação migratória irregular poderão requerer residência provisória por dois anos. Noventa dias antes do término deste prazo, a residência poderá ser transformada em permanente.

Os beneficiados terão os mesmos direitos e deveres dos brasileiros, com exceção daqueles privativos a quem nasceu no país, como a possibilidade de se candidatar a cargos eletivos. Mas garantirá a liberdade de circulação em território nacional, pleno acesso ao trabalho remunerado, à educação, à saúde pública e à justiça.

A estimativa do Ministério da Justiça é que a anistia possa beneficiar entre 50 a 60 mil estrangeiros irregulares até o final de dezembro, quando termina o prazo para solicitações, especialmente de chineses e sul-americanos.

O Brasil é país de imigração, cuja etnia é composta de diversas nacionalidades, muitas vezes incentivadas pelo governo para povoar e desenvolver várias regiões. A anistia para estrangeiros em situação irregular no país não é inédita. Em 1998, foram beneficiados 39 mil estrangeiros.

De acordo com a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), milhares de estrangeiros que se encontram irregulares no país sobrevivem em condições desumanas, sendo alvo do tráfico de pessoas e de drogas, entre outros crimes.

Decresce o número de estrangeiros no Brasil

Temos no Brasil atualmente o menor número de estrangeiros de toda a história: aproximadamente 1 milhão de pessoas, que representam cerca de 0,4% da população residente no país. Segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça, a explicação para isto pode estar na alteração do perfil do estrangeiro que vem para o Brasil.

“Até metade da década de 90 do século passado nós recebíamos imigrantes empreendedores. Eram chineses, coreanos, libaneses, que vinham ao Brasil tentar montar pequenos negócios. Depois disso, o cenário se modificou. Vimos o Brasil começar a receber trabalhadores sazonais, mão de obra qualificada ou especializada, que chegou ao país por causa do desenvolvimento da indústria de petróleo, da indústria automobilística, da química pesada e da física também”.

De acordo com Barreto, tais executivos de multinacionais permanecem no país por no máximo dois anos, sem as famílias, e logo em seguida vão para outros países, deixando os cargos para brasileiros.

Além deles, há os migrantes sulamericanos, que rompem as fronteiras para vir ao Brasil em busca de vínculos empregatícios e melhores condições de vida. Ainda que haja um grande fluxo dos vizinhos, especialmente os bolivianos, Barreto afirma que o trânsito de fronteira tem se mantém-se estável.

“Esse trânsito está acontecendo na mesma intensidade, não houve nenhum fator que indique que a migração fronteiriça tenha aumentado em termos quantitativos. O que há neste momento é uma redução do fluxo migratório, nós estamos mandando mais brasileiros para fora, ao contrário de antes, quando nos recebíamos mais”.

Está em evolução um programa de anistia de imigrantes irregulares no Brasil. Até o dia 31 deste mês, eles podem ir à qualquer posto da Polícia Federal para dar entrada na sua regularização. Para tal, é necessário apenas não ter antecedentes penais.

Ainda de acordo com o secretário executivo do Ministério da Justiça, o Brasil espera com isso, também poder contar com melhor tratamento para seus imigrantes em outros países. Para ele, é inadmissível que um migrante seja preso por estar sem visto.

“Isso não é uma questão penal, não deve ser tratada assim. Essa é uma questão administrativa. E nós estamos querendo mostrar que não vamos entrar nessa onda de tratar imigrante como criminoso”, afirma Barreto. Espera-se que, até a data prevista, 50 mil estrangeiros sejam regularizados no Brasil, ficando livres para fazer uso dos serviços públicos e trabalhar.

Otan já pensa na retirada do Afeganistão

Os ministros da Defesa da Otan apoiaram na sexta-feira a nova estratégia do general americano Stanley McChrystal para o Afeganistão, dirigida à criação de um exército e uma polícia afegãos capazes de assumir a segurança do país e assim permitir a retirada dos soldados aliados. "Começar a pensar em ceder a liderança da segurança" aos afegãos é como a apresentou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen. Mas antes será preciso aumentar o número de tropas aliadas, dado que os ministros não quantificaram.

A nova estratégia de McChrystal, o chefe das forças aliadas no Afeganistão, passa por colocar os afegãos no centro da estratégia, tanto do ponto de vista civil (desenvolvimento, segurança, bem-estar, confiança no futuro) como militar: acabar com a ameaça terrorista da Al Qaeda, que se sustenta nas atividades armadas dos taleban. Em sua avaliação do problema, apresentada na sexta-feira pela primeira vez aos responsáveis de defesa da aliança, reunidos na capital eslovaca, Bratislava, McChrystal adverte que só resta um ano para abordar a situação no Afeganistão e pede entre 10 mil e 80 mil soldados adicionais para desenvolver uma estratégia vencedora, com 40 mil como cifra de compromisso.

No país asiático há hoje cerca de 100 mil soldados sob o guarda-chuva da Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança na sigla em inglês, dirigida pela Otan) e outros 35 mil americanos associados à Operação Liberdade Duradoura. O objetivo imediato é estabilizar de uma vez a situação e preparar em médio prazo cerca de 400 mil militares e policiais afegãos, suficientemente capacitados e equipados para assumir a segurança do país e substituir as forças internacionais. É o que no jargão aliado se decidiu chamar de Fase 4 do Plano Operacional, aprovada ontem pelos ministros. "Começar a pensar em ceder a liderança da segurança ao exército e à polícia afegãos", disse Rasmussen. Um período de transição que veria a Isaf reduzida a tarefas de apoio.

Adiantando-se aos que veem o princípio da futura retirada aliada, o secretário-geral explicou: "Não há acordo para ceder já essa liderança. Não há condições". Mas advertiu: "Não podemos nem devemos ficar na liderança indefinidamente".

A reunião de Bratislava não foi pensada para entrar em detalhes sobre forças adicionais, e não se falou nisso. Barack Obama nada disse sobre o particular e os aliados estão na expectativa, mas Robert Gates, o chefe do Pentágono, afirmou que "os EUA não têm intenção de deixar o Afeganistão nem de reduzir a missão". Rasmussen pediu aos ministros que apoiem com pessoal, equipamento e dinheiro os planos de formação do futuro exército afegão, e para adoçar a frustração de uma opinião pública que não vê o fim do túnel, fez contas: "Custa 50 vezes mais um soldado da Otan no Afeganistão do que um soldado afegão", por isso "investir agora em capacidade será fazer menos no futuro".

domingo, 25 de outubro de 2009

Capital estrangeiro no Brasil soma US$ 40 bilhões em 2009

Sábado, 24 de outubro de 2009

O investimento estrangeiro em ações de empresas brasileiras no mês de outubro é o maior em 60 anos. Se forem somados os investimentos feitos em fundos de renda fixa e títulos públicos, o volume de capital estrangeiro sobe para US$ 40 bilhões, quase o dobro do valor previsto pelo Banco Central para 2009, segundo afirma o jornal Folha de S. Paulo deste sábado.

O Banco Central já registrou mais de US$ 13 bilhões em transações de ações de empresas brasileiras em outubro, montante que representa 40% de tudo que foi investido neste mercado no ano.

O lançamento das ações do banco Santander no mercado brasileiro impulsionou o resultado positivo. Esta foi a maior operação deste tipo no mundo em 2009, segundo afirma o jornal.

Aproximadamente um terço do que foi negociado é referente a ações de empresas brasileiras em bolsas no exterior e, por esse motivo, esta quantia não teria passado pelo País.

A grande entrada de recursos estrangeiros no País, fez com que o governo passasse a taxar a entrada deste tipo de investimento no Brasil, o IOF. Segundo afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o objetivo da medida é evitar a queda do dólar.

Fonte: Redação Terra

Brasileiros e argentinos têm direito a visto de permanência

Brasília, 23/01/09 (MJ) – Brasileiros e argentinos estão ainda mais próximos. O presidente Luis Inácio Lula da Silva promulgou um acordo bilateral que permite a concessão de permanência a turistas e cidadãos com visto de temporários - desde que tenham ingressado regularmente no país e não possua antecedentes penais.
O visto permanente dá direito ao beneficiado de circular livremente entre os dois países. Para viajar como turista permanece a dispensa de visto e de passaporte, permitindo uma estada de 90 dias, prorrogável por mais 90, segundo informou o Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça. Atualmente, residem no Brasil aproximadamente 55 mil argentinos regularmente registrados. Os brasileiros na Argentina somam mais de 50 mil.
Para o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, o acordo representa um importante passo no fortalecimento da integração do Cone Sul. “É, sem dúvida, o mais moderno e abrangente acordo migratório assinado pelo Brasil; um forte instrumento para a promoção dos direitos humanos, que permite ao beneficiado todos os direitos inerentes aos nacionais dos dois países, exceto aqueles expressamente vedados nas respectivas Constituições”.
A partir de agora, ao viajante é permitido exercer a vida civil como um nacional do país em que se encontra, não se limitando à necessidade de um tempo mínimo de residência para que possa se fixar definitivamente nos países que escolheram viver.
Para transformar o visto em permanente, é necessário apresentar na Delegacia de Polícia Federal mais próxima de sua residência, os seguintes documentos:

1.Passaporte ou documento de identidade válido para ingresso nos países;
2.Certidão negativa de antecedentes penais ou policiais no país em que tenha residido nos cinco anos anteriores à apresentação do pedido;
3.Declaração do interessado, sob as penas da lei, de ausência de antecedentes nacionais ou internacionais, penais ou policiais;
4.Comprovante de ingresso no território dos países e;
5.Comprovante de pagamento das taxas de imigração aplicáveis.
(Ministério da Justiça)

sábado, 24 de outubro de 2009

FMI considera insuficiente taxação de investimentos estrangeiros no Brasil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera insuficiente a medida do governo brasileiro de taxar alguns investimentos estrangeiros para conter a queda do dólar. Foi o que disse nesta sexta, dia 23, em São Paulo, o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Nicolás Eyzaguirre. Ele apresentou o relatório sobre o panorama econômico da América Latina e Caribe.

A perspectiva mais pessimista para as principais economias do mundo e para os Estados Unidos foi mantida. O diretor do FMI afirma que nestes países a recuperação da crise financeira vai ser lenta e muito difícil, porque ainda existem riscos para atividade econômica. No caso norte-americano, o alerta é a alta do desemprego, que pode chegar a 10% no ano que vem.

Já para América Latina e Caribe as previsões são otimistas. O diretor afirma que na maior parte dos países desta região o pior da crise já passou e que por isso o FMI prevê crescimento moderado para o ano que vem.

Eyzaguirre não poupou elogios às medidas tomadas pelo governo brasileiro para conter os impactos da turbulência. Segundo ele, o Brasil vai se tornar um dos atores mais fortes da economia mundial daqui pra frente. Admitiu ainda que o FMI pode revisar para cima a previsão de crescimento de 3,5% para a economia brasileira em 2010.

O desafio, segundo o FMI, é administrar essa recuperação. Nicolás Eyzaguirre lembra que os estímulos governamentais devem começar a ser retirados, mas que isso precisa ser feito com cuidado. O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique Silveira, informou que o governo já está estudando o assunto.

Outro assunto acabou ganhando espaço durante a apresentação foi a cobrança de IOF sobre investimentos estrangeiros na Bolsa de Valores brasileira. O representante do FMI disse que concorda com a medida tomada pelo governo, mas alertou que o Brasil precisa assegurar que a medida cubra todas as formas de ingresso de capital estrangeiro, não só algumas.

Para Nicolás Eyzaguirre, a melhor maneira de combater a queda do dólar seria a criação de um seguro internacional, que já está sendo discutida no G-20. Seria como uma proteção financeira para convencer países emergentes a abandonar a política de acumular reservas em dólar. O Brasil, por exemplo, tem hoje US$ 224 bilhões em reservas, mais do que no início da crise.

Fonte: CANAL RURAL

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Investimento estrangeiro na Bovespa é o maior em 62 anos

A entrada de investimentos estrangeiros no país, entre o dia primeiro e 23 deste mês foi recorde da série histórica iniciada há 62 anos, chegando a US$ 13,025 bilhões. O montante inclui participação de estrangeiros no mercado doméstico e vendas de certificados e depósitos de empresas no exterior.

- Os dados parciais do mercado de ações como um todo são os melhores resultados, mesmo se comparados a meses fechados da série do BC, iniciada em 1947 - disse o chefe do Departamento Econômico da instituição, Altamir Lopes.

Do montante total, US$ 8,761 bilhões foram registrados só no Brasil, segundo dados antecipados nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC). O restante foram de vendas no exterior.

Ele evitou comentar os efeitos da cobrança de IOF sobre investimentos estrangeiros, que entrou em vigor na última terça-feira para compensar os efeitos da apreciação do câmbio nas exportações, alegando que é preciso esperar pelos próximos resultados. Segundo Lopes, a entrada de dólares é resultado do desempenho da economia brasileira.

- Isso denota o comportamento da economia. A expectativa que se tem hoje em relação à economia brasileira é diferente daquela que se tinha há um ano, no ápice da crise. A bolsa se tornou bastante atraente - disse Lopes.

Lopes também minimizou o déficit de US$ 2,311 bilhões da conta transações correntes (balança comercial, gastos de brasileiros no exterior e remessas de lucros e dividendos pelas empresas) em setembro. A explicação é que neste mês, crescem as importações.

- Os demais componentes do balanço de pagamentos vieram dentro do esperado, com remessas e lucros apresentando acomodação expressiva em relação ao ano anterior. A conta serviços, evidentemente, mostra uma aceleração em linha com o que já estávamos observando na economia de uma maneira geral, mais atividade, mais renda e também, câmbio mais apreciado, contribuindo para a aceleração de viagens ao exterior, ou aluguel de equipamentos, por exemplo. São itens sensíveis à renda e ao câmbio - afirmou.

Até o dia 23, a conta viagens a exterior registrou saldo negativo de déficit US$ 550 milhões. A expectativa é que as transações correntes fechem este mês em US$ 2 bilhões, segundo o BC.

Fonte:folha online o globo economia

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estrangeiros elogiam simpatia brasileira

Segundo pesquisa da Embratur, turistas acham povo é o que há de bom no país.Simpatia, jeito amigável, felicidade e beleza da mulher brasileira foram mais citados.



O melhor do Brasil é o brasileiro. Sem falsa modéstia, porque quem disse isso foram os estrangeiros que passaram por aqui. Dos turistas que participaram da pesquisa, 52% disseram que o povo é o que há de bom no país. E o que mais chamou atenção nesta população, em primeiro lugar, foi a simpatia. Depois, o jeito amigável, a felicidade. E por último, foi a imagem da mulher brasileira que apareceu na cabeça dos gringos. É o Brasil visto com outros olhares, diz a Embratur. "A pesquisa mostra que estes estereótipos não existem mais na imagem do Brasil no mercado internacional", diz Jeanine Pires, presidente da Embratur. Para os turistas, beleza natural têm as praias. E, nesse contexto, o Rio continua lindo. Para eles, cultura é samba. Esporte é futebol, claro. Personalidade é Lula, Pelé, Ronaldo, Ronaldinho. E símbolo nacional... deu maior símbolo: a bandeira brasileira foi a mais lembrada pelos visitantes estrangeiros. "Tirando a violência, o Brasil é demais", diz uma mexicana. "Preciso fazer dieta antes de vir pra cá porque a comida é muito boa", ela completa. "Eu gostos de todos os tipos de carne. A picanha é a melhor", diz um americano. Ele ressalta que poderia fazer negócios em outros países, mas em nenhum há churrasco tão bom. A pesquisa, que também coletou elogios dos estrangeiros à economia brasileira, foi feita em locais como salas de embarque de aeroportos internacionais do país. Ninguém se queixou de problemas para chegar ou deixar o Brasil. Os turistas foram ouvidos em setembro do ano passado - três dias antes do acidente entre um Boeing da Gol e um jato executivo. Três dias antes do início de uma crise aérea no país. Um americano passou 20 dias no Brasil com a família e visitou vários estados. Enquanto espera na fila o embarque para os Estados Unidos, diz que vai voltar, que gostou do país. "Mas da próxima vez, aqui, só vou andar de ônibus, porque é melhor", diz ele. Para a pesquisa encomendada pela Embratur, o instituto Vox Populi ouviu 2,4 mil turistas estrangeiros.

http://g1.globo.com/

domingo, 18 de outubro de 2009

La innata vocación de Brasil a la felicidad

El hecho de haber ganado Río de Janeiro la celebración de los Juegos Olímpicos del 2016, dejando atrás ciudades de gran prestigio como Madrid, Chicago o Tokio, ha sido analizado ya por activa y por pasiva. Se ha dicho de todo. Que Suramérica se merecía ya unos Juegos. Y es cierto. Que Brasil es hoy la potencia económica emergente de la región. Y también es cierto, como lo es que buena parte de la victoria se debió a la enorme popularidad mundial del carismático ex metalúrgico y hoy presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Y con él a la acción del dios del fútbol, Pelé, y el mago carioca Paulo Coelho, que supo ganarse la simpatía de las mujeres de los delegados del COI a quienes invitó a cenar en un restaurante de Copenhague, en un clima de felicidad brasileña. ¿O habrán sido sólo las imágenes de las bellezas únicas de la mágica ciudad carioca? También, pero no sólo.Existe otro elemento poco subrayado y es la innata vocación de Brasil y de los brasileños a la felicidad, que acaba irradiándose internacionalmente, contagiando al mundo.
Si se hubiese hecho un sondeo nacional habría aparecido que ese día el 100% de los brasileños se sintió feliz cuando el presidente del Comité Olímpico Internacional abrió el sobre y apareció Río de Janeiro como vencedor de la competición para celebrar los Juegos Olímpicos del 2016. Los brasileños, que gozan de una formidable cohesión nacional, están siempre abiertos a acoger cualquier motivo para ser felices. Y albergar los Juegos les ha producido orgullo y felicidad. Y no lo esconden, que es otra de las características del brasileño.
En mi primera entrevista a la actriz de cine y teatro Fernanda Montenegro cuando llegué a Brasil, hace ahora 10 años, me dijo algo que nunca he olvidado y que pude más tarde tocar con la mano: "La diferencia entre un europeo y un brasileño es que el brasileño no se avergüenza de decir que es feliz y el europeo, sí".
Cualquiera que pasa por Brasil, de turismo o de trabajo, se siente enseguida atrapado por la cordialidad, la exuberancia afectiva, la acogida alegre de sus gentes, del norte al sur del país. "Es que con los brasileños no se puede uno pelear porque te sonríen hasta cuando te enfadas", me decía un corresponsal argentino. Es verdad. La vocación del brasileño es más hacia la paz, la amistad, el entendimiento mutuo, el deseo de agradar que hacia la guerra o la pelea. Y, entonces, ¿qué ocurre con la violencia que mata en Brasil más que en otros países? No es una violencia brasileña, la produce el cáncer del tráfico de drogas.
La mejor arma del brasileño sigue siendo la sonrisa. Al catedrático de Estética de la Universidad de Río Isaías Latuf le preguntaron en plena calle en Buenos Aires si era brasileño. "¿Cómo lo ha notado?", preguntó. Y la respuesta fue: "Por su sonrisa".
Según un sondeo realizado en 2008 en 120 países por el Instituto Gallup World Poll, y presentado por la Fundación Getulio Vargas (FGV), la felicidad del brasileño es superior a su PIB. El joven brasileño aparece con una valoración de la felicidad superior a la media mundial. El estudio revela que los jóvenes brasileños de entre 15 y 29 años presentan mayor esperanza de ser felices los próximos cinco años que los jóvenes del resto del mundo. Y esa esperanza de felicidad alcanza un 9,29%.
Los psicólogos han intentado analizar estos datos. ¿Cómo es posible que los jóvenes de un país que aparece sólo en el puesto 52 en el índice mundial de la renta se sientan los más felices del planeta? El psicólogo Dionisio Benaszewski lo achaca a que, según la misma encuesta, los jóvenes brasileños valoran más la felicidad que el trabajo o el dinero. Si hay algo, en efecto, que he tocado con la mano en Brasil es que la mayoría de sus ciudadanos, hasta los más pobres, no viven para trabajar; trabajan para vivir y para vivir felices. Es casi imposible conseguir que alguien quiera trabajar, ni ganando el doble, en un domingo. Suelen decir: "Ah, no, domingo nâo da".
Según Benaszewski, existe otro elemento creador de felicidad en Brasil y es el que ofrecen las buenas relaciones existentes entre miembros de la familia y entre vecinos. Aquí la red de solidaridad, sobre todo entre los más pobres, es formidable. Un ejemplo de ello lo son las favelas pobres de Río, que entre ellas se llaman "comunidades". Y lo son. El elemento afecto en las relaciones y el afán por ayudarse mutuamente en las adversidades, o de disfrutar en los momentos felices, es proverbial.
Suele decirse que los brasileños saben sacar felicidad hasta de las piedras. La buscan en la alegría y en la tristeza. El día que Río ganó la celebración de los Juegos Olímpicos, una pareja joven de brasileños entrevistada en Madrid por un reportero del programa de Iñaki Gabilondo dijo algo más o menos así: "No estéis tristes. Venid a Río, que es una ciudad maravillosa, y os sentiréis felices". Pensé que, de haber sido al revés, si hubiese ganado Madrid y perdido Río, la joven también se habría consolado de alguna forma diciendo que estaba feliz en la maravillosa ciudad de Madrid.
Así son los brasileños. Son buceadores en el mar de la felicidad y, como no lo ocultan, acaban contagiando a los otros. Sin duda ese contagio también tuvo que ver a la hora de votar en Copenhague.
(El pais)

Conseils de Prudence aux Touristes!

Papiers : faire deux jeux de photocopies de ses papiers, certifiées par un "cartório". Les copies du permis de conduire et des documents du véhicule doivent être certifiées par le DETRAN. Laisser les originaux chez soi. Eviter de porter sur soi plusieurs documents d'identité. Il est préférable que les cartes de visite ne mentionnent pas la fonction et les coordonnées : se limiter aux nom et prénom.
Argent : ne pas transporter de sommes importantes, mais être en mesure de "désintéresser" un agresseur. Avoir à portée de la main un peu d'argent liquide, les grosses coupures devant être dissimulées et ne pas être manipulées à la vue du public. Eviter les poches arrières des pantalons, et ne pas garder au même endroit l'argent, les papiers, la carte de crédit et le chéquier.
Carte de crédit : Limiter auprès de la banque le plafond des retraits. Ne jamais oublier le code en cas d' "assalto relâmpago"(retrait forcé d'argent des distributeurs automatiques, avec prise en otage du détenteur de la carte bancaire ou d'un de ses proches). Noter le numéro à appeler pour faire immédiatement opposition en cas de perte ou de vol. Etre particulièrement prudent lors des retraits d'argent des distributeurs automatiques : ne pas faire de retrait le soir, surveiller les alentours, choisir son distributeur de préférence dans une banque, aux heures ouvrables.
Objets de valeur : ne pas porter de bijoux, de montre de marque (ou d'imitations, car de loin, l'agresseur ne voit pas la différence). Pas d'appareil photo de valeur ou de caméscope. En cas de déplacement, camoufler les objets de valeur dans un sac banalisé.
Tenue vestimentaire : elle doit être aussi discrète que possible. L'important est de se fondre dans la population et de ne pas afficher une allure d'étranger fortuné ou de touriste. En ce qui concerne les jeunes, il faut savoir que les chaussures et vêtements de marque ou à la mode sont particulièrement tentants pour les délinquants.
Automobile : ne rien laisser d'apparent dans les voitures, placer ses achats dans le coffre. Les agressions ont le plus souvent lieu aux feux de signalisation ou dans les embouteillages, sur les files de gauche (côté conducteur). Verrouiller les portières des voitures, laisser toujours les vitres remontées (utiliser le climatiseur), en particulier à l'arrêt. Il est recommandé de poser des films de sécurité opaques sur les vitres. Ne pas oublier que les vitres ne sont pas à l'épreuve des balles. En cas de braquage par un individu armé, ne pas hésiter à lui donner tout ce qu'il demande, y compris le véhicule. Ne jamais prendre d'auto-stoppeurs inconnus.

Diplomatas criticam outdoor com Hitler na Tailândia


BANGCOC - Um outdoor com uma imagem de Adolph Hitler usada como propaganda de um museu de cera na Tailândia foi coberto após queixas dos embaixadores de Israel e da Alemanha, informou o gerente do museu. "A ideia foi de uma agência de publicidade e nós não pretendíamos causar nenhum tipo de ofensa", afirmou Somporn Naksuetrong, gerente do Louis Tussaud''s Waxworks, que fica na cidade de Pattaya.

O outdoor, que, na língua local, dizia "Hitler não está morto", ficou em exposição várias semanas na principal estrada que liga a capital do país, Bangcoc, a Pattaya e era destinado a promover a inauguração do museu, programada para o próximo mês. "Nós não mostramos essa imagem para celebrar Hitler", afirmou Somporn.


"Nós acreditamos que ele é uma figura histórica importante, mas de um modo terrível. Nos desculpamos por ter causado qualquer ofensa, que não foi de nenhum modo intencional", acrescentou.


O jornal Bangkok Post citou o embaixador alemão no país, Hanns Schumacher, que teria afirmado que "esse tipo de propaganda de absoluto mau gosto afetaria os sentimentos de muitas pessoas" e pedido que o outdoor fosse retirado. O embaixador israelense, Itzhak Shoham, também teria feito o mesmo pedido. "É totalmente inaceitável ter um monstro como Adolf Hitler em um anúncio público", disse Shoham ao jornal. As informações são da Associated Press.

Lost Your Job on Wall Street? Head for Brazil!

By John Fitzpatrick

The financial crisis which has hit American and European banks has cost tens of thousands of workers their jobs. One side effect of this has been a rise in interest by Western bankers in other markets, particularly in India, the Middle East and the Far East. The Times of London coined the expression summing up the dilemma facing those with no prospects in Western markets: ‘Mumbai, Dubai, Shanghai - or Goodbye". It quoted a headhunter as saying there had been an annual increase of 20% to 25% in the number of Western bankers heading East over the past two years. So far there has been no sign of many (if any) of these jobseekers heading to Brazil but there are a number of reasons why they should consider the idea.

Any Wall Street whiz kid would feel at home immediately in São Paulo. The city is obsessed with money, success, status and flaunting your wealth. Visit the old downtown area around the Bovespa and BM&F futures exchange, Avenida Paulista, Faria Lima, Funchal, Itaim and Berrini or head further out along the Marginal highway almost as far as Interlagos and you'll see banks, brokerages, finance houses, insurance companies, accountancy firms, consultancies, actuaries and lawyers' offices by the score. Countless sky-high buildings, gleaming as the sun reflects their glass exteriors, swarm with hundreds of thousands of busy bees, plugged into their computers, phones glued to ears as they gaze into their computer screens while holding conversations with a dozen people at the same time.

All of them obsessed with making money. All of them still have the same hunger for security and success that their ancestors felt when they arrived here from Europe, the Middle East and Japan, as well as every state in Brazil.

I believe the Paulistanos outdo New Yorkers any day when it comes to energy and stamina. While most workers in Wall Street cannot afford to live in Manhattan and head off in the late afternoon/early evening to the outer boroughs or to their suburban homes in New England, the São Paulo financial workers live in the city and are at their desks much longer. They are also much more flexible and enterprising in my experience. Some years ago I arranged a conference call with two top São Paulo analysts and some clients in the US the following Monday morning. I had forgotten that the time would change that weekend. The result was the analysts arrived two hours earlier than they needed to. They were not remotely fussed and agreed to come back later. Compare this with the attitude of a German banker I once interviewed for an in-house magazine. After the article appeared, he sent an angry e-mail to the marketing director of the company complaining that I had wasted 40 minutes of his "valuable" time since I had not given enough coverage to a deal he had been involved in.

People in the São Paulo financial area will work straight through the night to finish projects without making the slightest complaint. I know one equity analyst who went three nights without sleep recently when he was writing reports on the quarterly earnings of companies he covers.

If they work hard, they also play hard. São Paulo is open all hours whether you want to go to a concert, bar, supermarket, hairdresser or dentist. New York may claim to be the city that never sleeps but, to my mind, it is not in the same league as São Paulo in terms of the vibrancy of the lifestyle and excellence of the restaurants. When you've stopped drinking and dancing at 5 a.m. you can go to one of the thousands of cozy bakery caf's known as padarias and have breakfast - before heading back to another 12-hour working day.

São Paulo is not a city for losers. If you can't make it on your own then don't expect anybody else to help you. This has led to many immigrants giving up and returning home empty-handed but those who stayed showed iron stamina and endurance and built a city that overwhelms every foreigner who sees it for the first time. Their efforts also turned São Paulo state into the economic powerhouse of Brazil, responsible for around 40% of the entire GDP.

This wealth was founded on the rich agricultural land which made the state the world's largest exporter of coffee and orange juice, and a major exporter of sugar. If you are reading this outside Brazil then the chances are that the orange juice, coffee and sugar you had with your breakfast today came from here. (There is also a fair chance that the chicken you will have for lunch and the steak for dinner tonight may also have originated in Brazil but that is another story.) This agricultural bounty is still continuing with ethanol production from sugar cane. Despite common belief abroad, most of Brazil's ethanol is not produced in the Amazon but in upstate São Paulo.

Industry has also developed and São Paulo is now an exporter of cars, planes, steel, aluminum and all kinds of raw and manufactured goods as well as services. Although much of this development was led by foreign multinationals for decades, it was the Brazilian management and workforce which coped with the problems associated with the boom and bust years and the lost decade when Brazil was felled by hyperinflation, a huge foreign debt and feeble growth.

Nowadays, companies from São Paulo like the beverage giant Inbev (of which Ambev is one of the controllers) and the Votorantim Group have turned table and started buying up companies abroad. Inbev is currently trying to buy Anheuser-Busch, maker of Budweiser, while Votorantim has become one of the largest cement producers in the United States and Canada. Brazil is also helping the US and other countries cope with the ongoing financial crisis as foreign firms, particularly banks, remit the hefty profits they have made here to prop up their parent companies' shaky balance sheets. Foreign companies remitted US$ 12.358 billion in profits and dividends between January and April this year. A quarter of this figure went to troubled banks abroad.

On top of this dynamism the metropolitan region of São Paulo forms a consumer market of almost 20 million people. In short, São Paulo is a financier's dream with tens of thousands of corporate clients and millions of individuals all needing services ranging from investment banking to mortgages and car loans. São Paulo has always been a major financial center but the boom the Brazilian economy is enjoying has expanded its influence at world level. The Bovespa and the BM&F have recently merged to form the world's third-largest publicly traded securities exchange. Petrobras is now the sixth-largest company in the world in terms of market capitalization. It may not be based in São Paulo but much of its potentially rich oil reserves lie off the São Paulo coast. Brazil's expanding economy has led more companies to list on the stock exchange. Around 10 middle market banks and 15 homebuilders have opened their capital over the last two years. The pace has slowed somewhat and some listings have been postponed this year due to the international financial crisis but this crisis has had little effect on Brazil to date.

All this means that there are jobs aplenty for skilled financial professionals whether investment bankers, traders, analysts, consultants or tax specialists. The choice is your - out of work in Wall Street or making it in Avenida Paulista. Are you ready to go for it?

Source: Gringoes

sábado, 17 de outubro de 2009

Rio recebeu US$ 15 milhões de gastos diretos de estrangeiros em 2008 que vieram a eventos

RIO - O Rio recebeu em 2008 aproximadamente US$ 15 milhões de gastos diretos de estrangeiros que participaram de eventos internacionais sediados na cidade. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que preparou um estudo inédito a pedido da Embratur sobre a promoção do Brasil no exterior. Foram pesquisados 36 dos 254 eventos da International Congress and Convention Association (ICCA), que rodam o mundo e precisam ter a participação de, no mínimo, 20% de estrangeiros.

O Brasil está hoje no sétimo lugar entre os países que mais recebem eventos internacionais, com número de participantes 50% maior em comparação com 2003. No país, a estimativa é de que todos os eventos ICCA promovidos no ano passado movimentaram US$ 122,6 milhões de gastos de estrangeiros.

Dos 36 eventos pesquisados, dez estão no Rio, que recebe para eventos mais turistas dos Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Inglaterra. O gasto médio diário na cidade é de US$ 395, número que supera os US$ 285 gastos no Brasil como um todo entre hospedagem, alimentação e compras.

A presidente da Embratur, Jeanine Pires, disse que São Paulo é a principal cidade das Américas a receber eventos ICCA e está em 12º lugar no ranking mundial.

- São Paulo recebeu 75 eventos em 2008 e o Rio, 41, ocupando o 36º lugar no mundo. A ideia do estudo é que os agentes envolvidos em eventos consigam oferecer mais atividades aos visitantes estrangeiros com um produto melhor - disse Jeanine.

A pesquisa foi feita com 5.163 estrangeiros que visitaram o Brasil entre novembro de 2007 a dezembro de 2008 em eventos ICCA.

Fonte : O Globo

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Brasil assina acordos na área de Justiça com Cuba

Brasília, 18/09/2009 (MJ) – Brasil e Cuba vão reforçar a cooperação entre os dois países. Entre 21 e 24 de setembro, o ministro da Justiça, Tarso Genro, estará no país caribenho para assinar uma série de acordos com o governo de Raul Castro. As parcerias vão abranger temas como atuação conjunta para o enfretamento ao tráfico de pessoas e para a regularização migratória de nacionais brasileiros e cubanos; e enfretamento ao crime organizado transnacional. Será aprovado ainda calendário para a discussão de vários outros possíveis futuros acordos nas áreas de extradição; transferência de pessoas condenadas; cooperação jurídica em matéria civil; contratação recíproca de nacionais; programa de férias e trabalho; intercâmbio sobre política penitenciária e possibilidades de estreitamento da cooperação policial. Brasileiros e cubanos também vão discutir sobre a indicação do secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay, ao cargo de diretor-executivo do Programa das Nações Unidas contra Crimes e Drogas (UNDCP). Além de Abramovay, acompanham o ministro em Cuba o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Airton Michels, e o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.

Fonte: ministério da justiça

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

The Brazilian Way of Working

By Rosângela Portella & Simone Costa Eriksson
October 7, 2009

At first sight, Brazilian culture can easily be seen as one. However, the complexity of the cultural aspects involved makes it difficult for most expatriates to pinpoint the direct cultural origin of typical social behaviors. Let‘s take, for instance, the tendency to mix up professional and social relationships at the workplace, and try to explain this common behavior which can often challenge foreign professionals‘ doing business in Brazil. As a Swedish executive once told me ´Brazilians at work usually value how friendly they are with someone than how professional that person is´; in other words, relationships are extremely important compared to other cultures. Our attempt to explain such behavior must explore the unique aspects of Brazilian culture.

Brazil´s geographic dimensions, its multiethnic origins, as well as its educational and social-economic history contribute to the diversity found within this continental-sized country. To show how complex Brazilian culture is, we could draw a sort of ‘Brazilian Cultural Matrix‘. On one axis there would be 3 main cultural aspects: ethnic, regional, and social-educational classes. To make things even more complicated, each of these cultural aspects would be further divided: the ethnic aspect, for example, could be explored by the two main waves of immigration which had major influence in Brazilian culture: the first wave would be the Portuguese and Africans (who met the Indians already here!) as being the first ethnic mix, the basis of Brazilian culture, followed by the three unique mixes between these three main ethnic groups, the ‘mulatos‘, ‘caboclos‘, e ´mamelucos´. The second wave of immigration occurred in the 19th century with the Europeans (mostly Germans & Italians) and, from the beginning of the 20th century, the Japanese. Recently, there has even been an increase in immigration from other Latin America countries.

So, how can the Brazilian ethnic origin explain the social behavior of favoring relationships at work? In the Iberian region of Europe (Portugal & Spain) in the 15th and 16th century, as opposed to the French and English, the major traders, and navigators, while they were away conquering new lands always left their business in the hands of trustful family members. There was even a saying ´Friends get everything, while enemies follow the Law´. All the money and social status achieved by this new bourgeoisie class allowed them to buy social titles (and marriages) in order to move up the social ladder into the aristocracy and noble classes. The Portuguese cultural characteristic of mixing between the public and private, business and friendship remained. In order for foreign professionals to succeed and lead in a typical Brazilian working environment, they must understand and deal with the fragile borderline between the private and professional work relationships.

Source: Gringoes

Brasil e Cuba assinam acordos para combater crime transnacional


Brasília, 25/09/09 (MJ) - Os governos do Brasil e de Cuba assinaram dois acordos para combater com mais efetividade o crime organizado e dar início à troca de experiências entre os dois países nas áreas policial, penitenciária e de registro de nascimento.
A delegação brasileira, que encerrou a visita nesta quinta-feira (24), foi composta pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e pelos secretários de Assuntos Legislativos, Pedro Abramovay, e Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, e pelos diretores do Departamento Penitenciário Nacional, Aírton Michels, e da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.
Tarso Genro e a ministra da Justiça de Cuba, Maria Esther Réus Gonzáles, assinaram um acordo de cooperação na área de tráfico de pessoas e de regularização migratória de nacionais brasileiros e cubanos.
O ministro da Justiça brasileiro firmou ainda um termo de cooperação com o ministro do Interior cubano, general Abelardo Colomé Ibarra, que prevê o entendimento entre os países sobre o enfrentamento ao crime organizado, acordo de extradição e transferência de pessoas condenadas.
O Brasil vai fornecer as metodologias dos Laboratórios de Lavagem de Dinheiro e do Sistema Penitenciário Federal para Cuba. Os ministros debateram também o intercâmbio de experiências entre a Polícia Federal e a Polícia Nacional Revolucionária de Cuba.
Para Romeu Tuma Júnior, Cuba reconhece o trabalho do Brasil no combate ao fluxo das organizações criminosas entre os países. “Vamos transferir nossos conhecimentos a eles para que as fronteiras não sirvam mais de trincheiras para a impunidade, mas sirvam de integração entre os países e os povos”.
Em trinta dias será criado no Ministério da Justiça um grupo de trabalho técnico, formado por brasileiros e cubanos, para concretizar os acordos.

sábado, 10 de outubro de 2009

Trabalho Estrangeiro no Brasil

Só será concedida a Autorização de Trabalho a Estrangeiros se houver correlação entre a atividade que o estrangeiro exercerá, sua experiência profissional e o objeto social da empresa.

O visto é individual e sua concessão poderá estender-se a dependentes legais, observando não se conceder visto ao estrangeiro:

- menor de 18 (dezoito) anos, desacompanhado do responsável legal ou sem a sua autorização expressa;

- considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais;

- anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada;

- condenado ou processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira, ou

- que não satisfaça às condições de saúde estabelecida pelo Ministério da Saúde.

- A posse ou a propriedade de bens no Brasil não confere ao estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza ou autorização de permanência no território nacional.

O prazo de estada no Brasil no caso de artistas e desportistas será de até noventa dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período.

O desportista que for chamado pelo Art. 13, item V da Lei nº 6.815/80 o prazo de estada no Brasil será de até 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Os vistos só poderão ser obtidos, salvo no caso de força maior, na jurisdição consular na qual o interessado tiver mantido residência pelo prazo mínimo de um ano imediatamente anterior ao pedido (Decreto nº 86.715, de 10.12.81, art. 23, § 1º e art. 27 § 1º).

O professor, técnico ou pesquisador de alto nível e cientistas estrangeiros que estiver no país em caráter temporário poderá solicitar a transformação do seu visto em permanente, por intermédio do Ministério da Justiça que remeterá o pedido ao Ministério do Trabalho.

O estrangeiro registrado em caráter permanente que se ausentar do Brasil poderá regressar, independentemente de visto, se o fizer dentro do prazo de dois anos.

O estrangeiro registrado em caráter temporário que se ausentar do Brasil poderá regressar, independentemente do novo visto, se o fizer dentro do prazo de validade de sua estada no território nacional.

Ao estrangeiro que se encontrar no Brasil sob o amparo de vistos: temporário na condição de estudante, de trânsito ou de turista, bem como aos dependentes de titulares de quaisquer vistos temporários, é vedado o exercício de atividade remunerada, e ao titular de visto na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira é vedado o exercício de atividade remunerada por fonte brasileira.

Ao estrangeiro titular de visto temporário, natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua ao território nacional é vedado estabelecer-se com firma individual, ou exercer cargo ou função de administrador, gerente ou diretor de sociedade comercial ou civil, bem como inscrever-se em entidade fiscalizadora do exercício de profissão regulamentada.

O estrangeiro admitido sob regime de contrato, em caráter temporário, somente poderá exercer sua atividade junto à entidade pela qual foi contratado no momento de concessão do visto, salvo autorização expressa do Ministério da Justiça, ouvido o Ministério do Trabalho.

Só será concedida a Autorização de Trabalho a Estrangeiros àquelas empresas que atendam às especificações constantes no art. 354 da Consolidação das Leis de Trabalho, relativas à proporcionalidade de 2/3 de brasileiros e à folha de pagamento de salários.

Após quatro anos de exercício na mesma função, o estrangeiro poderá solicitar a transformação do visto temporário em permanente, a critério do Ministério da Justiça, ouvido o Ministério do Trabalho.

Trabalho escravo é uma realidade também na cidade de São Paulo

Quando a novela “América”,foi veiculada pela Rede Globo, colocou em pauta o martírio dos brasileiros que tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos para trabalhar. Sem entrar no mérito da qualidade técnica ou do enredo da produção, é fato que mais atenção passou a ser dada aos relatos de dezenas de brasileiros barrados e presos na região da fronteira mexicana – a começar pelo principal telejornal da emissora. De repente, o Brasil ficou horrorizado por ver seus filhos sendo mal tratados nas terras além do Rio Grande. Contudo, apesar de não ser tema de novela, a situação dos imigrantes ilegais latino-americanos na cidade de São Paulo é uma realidade mais dolorosa, pois muitas vezes acabam como escravos em oficinas de costuras na região central da capital, como Brás, Bom Retiro e Pari.

Os preços baixos de roupas em ruas como a José Paulino ou a Oriente que tanto atraem os consumidores do varejo e do atacado muitas vezes são obtidos através da redução dos custos no processo de produção. A maior parte dos funcionários utilizados na confecção dessas roupas é composta por imigrantes latino-americanos em situação ilegal no Brasil. Bolivianos, paraguaios, peruanos, chilenos compõem um verdadeiro exército de mão-de-obra barata e abundante em São Paulo. Saem de seus países de origem em busca de uma vida melhor em solo brasileiro, fugindo da miséria. Das comunidades latino-americanas na capital paulista, os bolivianos destacam-se por constituir a mais numerosa. Além disso, encontram-se nas situações mais graves de exploração e degradação do trabalho humano.

Para buscar soluções para essa situação, medidas estão sendo avaliadas por entidades da sociedade civil e governo federal. A Organização Internacional do Trabalho lançará, em breve, um relatório sobre a situação do trabalho escravo no mundo e outro no Brasil. Neste último, é tratado do tema trabalho escravo latino-americano em São Paulo. Além disso, neste ano, a Câmara dos Vereadores instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o trabalho escravo no município – predominantemente formado por imigrantes ilegais.

Reunindo-se todas as terças-feiras, às 10h, os vereadores têm menos de dois meses para concluir seus trabalhos. Serão convocados a participar das reuniões o setor de imigrações da Polícia Federal, representantes patronais das confecções, o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Civil. O Ministério Público de São Paulo vai acompanhar o andamento das investigações.

De acordo com a relatora Soninha (PT), a CPI tem dois focos de atuação: o primeiro, no sentido de pressionar o governo federal em Brasília para a concessão de anistia aos trabalhadores, agilizar mudanças no Estatuto do Estrangeiro e alterar o tratamento dado ao imigrante ilegal libertado da escravidão. O outro, é inserir a questão urbana nos debates sobre o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, previsto para ser lançado por entidades da sociedade civil, empresas e governo federal em maio.

Estatísticas precárias
As autoridades brasileiras não têm números precisos que permitam quantificar esses trabalhadores. O Centro Pastoral do Migrante – entidade ligada à Igreja Católica que fornece apoio aos imigrantes no país e que é considerada uma das maiores especialistas no tema – estima que existam hoje, na capital paulista, de 600 mil a 700 mil latino-americanos, dos quais 40% em situação irregular. A população total estimada do município de São Paulo em 2004, de acordo com o IBGE, é de 10, 8 milhões de pessoas.

Especificamente para os bolivianos, a Pastoral trabalha com estimativas de 400 mil pessoas (das quais 240 mil já documentadas), sendo que 12 mil estariam em condição de escravidão. Já o Consulado Geral da Bolívia em São Paulo é mais modesto e apresenta cifras menores: calcula que 25,6 mil estejam em situação legal e permanente na capital paulista. A estimativa é feita com base nos números da última anistia concedida no Brasil, em 1998, quando cerca de 7 mil bolivianos regularizaram sua situação no município. A respeito dos imigrantes ilegais, o Consulado não se arrisca a estipular uma quantidade.

A situação socioeconômica na Bolívia hoje é delicada. O país, que tem aproximadamente 8 milhões de habitantes, possui os piores indicadores sociais da América do Sul. De acordo com o ranking mundial de desenvolvimento humano, medido anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Bolívia está na 114ª posição de um total de 177 países – números de 2004. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) boliviano é de 0,681. Para se ter uma idéia, o Brasil ocupa a 72ª posição no ranking da PNUD e tem um IDH de 0,775.

Os bolivianos entram no território brasileiro através de cinco portas principais: Corumbá (Mato Grosso do Sul), Cáceres (Mato Grosso), Foz do Iguaçú (Paraná), Guajará-Mirim (Rondônia, por via fluvial) e Manaus (Amazonas, por via fluvial). Aqueles que não conseguem cruzar a fronteira por meios legais – porque não têm documentos ou não querem ou não podem pagar pelo visto – têm de desviar da fiscalização da Polícia Federal. Uma opção é seguir até o Paraguai e aguardar nos chamados “ninhos”. Nestes pequenos apartamentos, em que os coiotes colocam até 40 imigrantes, os bolivianos esperam o momento de poder atravessar a fronteira. Em alguns, a superlotação é tão grande que fica impossível deitar-se para descansar. A situação de higiene também não é das melhores, com um único banheiro atendendo a todos, que chegam a ficar o dia inteiro sem água e comida.

Para atravessar a fronteira do Paraguai com o Brasil em Cidade do Leste/Foz do Iguaçu, a estratégia dos gatos é esperar o momento em que os policiais federais não estejam checando a documentação de todos (o que ocorre quando há muita gente trafegando pela Ponte da Amizade, que liga os dois países, e os policiais não dão conta da tarefa). Do lado brasileiro, um ônibus espera os bolivianos aliciados para levá-los a São Paulo.

Trabalho degradante e escravo
As oficinas funcionam em porões ou locais escondidos, pois a maior parte delas é ilegal, sem permissão para funcionar. E para que suspeitas não sejam levantadas pelos vizinhos, que acabariam alertando a polícia, as máquinas funcionam em lugares fechados, onde o ar não circula e a luz do dia não entra. Para camuflar o barulho das máquinas, música boliviana toca o tempo todo. Os cômodos são divididos por paredes de compensado. Essa é uma estratégia para que os trabalhadores fiquem virados para a parede, sem condições de ver e relacionar-se com o companheiro que trabalha ao lado – o que poderia resultar em mobilização e reivindicação por melhores condições.

Em muitos casos, o dono da firma, quando se ausenta, tranca a porta pelo lado de fora, para que ninguém entre ou saia do recinto. Além disso, os locais não oferecem as mínimas condições de segurança e higiene: a fiação é exposta e traz riscos de choques e incêndios. O valor das três refeições diárias – café da manhã, almoço e jantar, com duração de cerca de 20 minutos cada uma – é descontado do saldo a receber, assim como água, luz e moradia.

Outro ponto que alimenta a manutenção do sistema é a coerção psicológica a que são submetidos os bolivianos. Por estarem, a grande maioria, em situação ilegal no país, sofrem ameaças por parte dos patrões de que, se tentarem fugir ou reclamarem daquela situação degradante, serão denunciados à Polícia Federal. Os patrões adotam ainda uma outra prática que contribui para manter o trabalhador sob seu domínio. Logo no primeiro dia de trabalho, o dono da oficina recolhe os documentos dos imigrantes e os guarda em seu poder. A prática de retenção de documentos é largamente utilizada entre os fazendeiros da região de fronteira agrícola.

Regularização
Todas as medidas preventivas passam por encontrar alternativas de tratamento legal aos imigrantes latino-americanos que vivem no Estado de São Paulo. Há algumas possibilidades, que envolvem mudanças no Estatuto do Estrangeiro e a legalização do trabalho do imigrante. Outras incluem uma espécie de anistia às pequenas oficinas de costura, para que elas possam se legalizar e a seus funcionários. A partir daí, seria possível fazer um acompanhamento da situação.

Parte do processo de combate ao trabalho escravo passa por uma ação de conscientização junto aos consumidores e a identificação da cadeia produtiva e, no caso dos imigrantes latino-americanos, não é diferente. É necessário identificar quem realmente lucra com esse tipo de exploração e alertar o consumidor.

O problema envolvendo o trabalho degradante e escravo de bolivianos e outros imigrantes latino-americanos é bem conhecido entre as autoridades brasileiras. Com o objetivo de combater essa prática foi criada uma força-tarefa formada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Delegacia Regional do Trabalho (DRT), Polícia Federal (PF) e Ministério da Justiça. Infelizmente, as operações de fiscalização não asseguram qualquer tipo de direito trabalhista ao imigrante, pois ele está em uma situação irregular no Brasil, e também podem levar à deportação do trabalhador.

O Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980) veda aos estrangeiros com visto de turista, temporário ou de trânsito, o exercício de qualquer atividade remunerada. Exceção é feita quando o estrangeiro tem uma comprovação da entidade que o contratou. Como este não é o caso dos imigrantes latino-americanos que vêm trabalhar ilegalmente nas oficinas de costura em São Paulo, o trabalho deles é considerado, pela legislação brasileira, um trabalho ilícito, ilegal. Dessa forma, não recebem qualquer direito trabalhista e não podem reivindicar nada quando a força-tarefa faz uma diligência e liberta os imigrantes.

Os Ministérios do Trabalho, da Justiça e das Relações Exteriores pretendem modificar o Estatuto. O novo texto inova alguns valores ao reconhecer que o estrangeiro não-documentado não é passível de deportação. O tratamento será outro, já que a intenção é dar um visto de permanência de dois anos para que a pessoa possa comprovar, durante esse período, residência e meio lícito de sobrevivência no país.

Enquanto o novo Estatuto do Estrangeiro não entra em vigor, alguns órgãos estudam a implementação de ações paliativas e temporárias. O Ministério do Trabalho e Emprego, por exemplo, analisa a criação de uma portaria que transforme o trabalho do boliviano de ilegal para proibido. A idéia é que o projeto dê ao imigrante uma carteira de trabalho provisória e um tempo para regularizar-se no país. Somente depois desse prazo é que a força-tarefa faria valer a lei, aplicando a multa e determinando a deportação das pessoas que ainda estivessem ilegais. A Pastoral do Migrante, contudo, defende que a carteira de trabalho venha acompanhada de um visto temporário.

Estrangeiros ainda relutam em investir em private equity no Brasil

SÃO PAULO - Os interesses dos estrangeiros em investir no Brasil ainda não apresentam grandes efeitos práticos no mercado de private equity. "A maioria diz que o Brasil é um bom lugar para se investir, há interesse no Brasil, mas onde está o cheque assinado?", questionou o presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), Luiz Eugenio Figueiredo.

Segundo ele, é bom para o país a demonstração de interesse pela estabilidade e segurança reguladora do mercado de capitais do Brasil, mas os investidores ainda tomarão um tempo para se ambientar e ganhar mais confiança, depois do baque sofrido pela crise. "Levantar capital está muito difícil ainda", completou o sócio da Gávea Investimentos, Piero Minardi.

Os setores ligados à tecnologia e inovação, como a biotecnologia, na opinião de Figueiredo, ainda são os que atraem mais capital, principalmente para fundos menores, os de venture capital. Para os fundos maiores, como os de private equity, as perspectivas de investimentos estão muito dispersas entre os setores, mas infraestrutura tem sido um destaque. "São investimentos de longo prazo, mas há uma demanda por esses projetos", enfatizou.

Na opinião dos especialistas, os fundos de private equity ainda preferem as empresas maiores para trabalhar, pois elas atraem mais facilmente compradores no mercado. "Os fundos, às vezes, não se sentem confortáveis em investir em empresas que têm só IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) como caminho de saída", afirmou Minardi.

Para o sócio da Gávea, a competição dos IPOs com os fundos de private equity hoje não é um motivo de preocupação. "Não existe mais (esta competição)", disse, enfatizando o momento de esfriamento das ofertas iniciais de ações.

Ele enfatizou que os IPOs do momento pré-crise foram uma euforia, mas as turbulências nos mercados internacionais no ano passado colocaram um freio nessas operações.

Agora, em meio a um cenário de retomada da economia e de melhoria no ambiente financeiro, existe a chance de os IPOs voltarem a ganhar força no mercado brasileiro, mas, segundo Minardi, pode ser que isso não seja um movimento sustentado.

"Quando os IPOs voltarem nos outros países, o que não deve demorar tanto para ocorrer, será que os investidores ainda vão escolher aqui?", questionou.

Fonte: Valor Online

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Naturalização

Naturalização

O que é?

A naturalização ocorre quando um país concede a qualidade de nacional a um estrangeiro que a requeira. É uma forma de adquirir uma nacionalidade diversa da nacionalidade de origem.


O processo foi aprovado, e agora?

Caso o processo esteja corretamente instruído, será ele submetido à autoridade decisória, que determinará a inclusão do nome do interessado na portaria concessiva de naturalização. Baixada a portaria ministerial e feita a sua publicação no Diário Oficial, será expedido o certificado de naturalização.

Nos casos de Naturalização Comum e Extraordinária, os certificados serão encaminhados ao Poder Judiciário, cabendo ao juiz promover a sua entrega ao interessado e lavrar o respectivo termo.

A competência da entrega do certificado é do Juiz Federal da cidade onde tenha o interessado residência. Onde houver mais de um Juiz Federal, a entrega será feita pelo da 1ª Vara. Na ausência deste a entrega deverá ser feita pelo Juiz Ordinário da Comarca e, na sua falta, pelo da Comarca mais próxima.

Já os certificados referentes às naturalizações Provisória e Definitiva são entregues aos interessados pelo Departamento de Estrangeiros, através do órgão da Polícia Federal mais próximo da residência do naturalizando.

Em relação aos funcionários de Embaixadas Brasileiras, a entrega do certificado de naturalização e as eventuais exigências são feitas através do Ministério das Relações Exteriores.

Importante é registrar que a aquisição da nacionalidade só se completa com a entrega do certificado, quando começará a produzir os efeitos legais.


Prazo para retirada do Certificado:

O naturalizando tem o prazo de 12 (doze) meses, contados da data da publicação, para comparecer em juízo e solicitar a entrega do certificado de naturalização comum ou extraordinária.

Se não o fizer neste prazo, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado perante o Ministro da Justiça, o certificado será devolvido ao Departamento de Estrangeiros, a fim de que seja determinado o cancelamento do mesmo, bem como o arquivamento do processo. Neste caso, o ato de naturalização não se completará, ficando, automaticamente, sem efeito.

A naturalização, como adverte a lei, não extingue a responsabilidade civil ou penal a que o naturalizando esteja anteriormente sujeito em qualquer outro país.


Caso o processo de naturalização seja arquivado , o que deve ser feito?

Após a publicação do Arquivamento no Diário Oficial da União, o interessado dispõe de 30 (trinta) dias de prazo para requerer o desarquivamento junto à unidade do Departamento de Polícia Federal mais próxima do local de residência ou diretamente na Central de Atendimento, no Ministério da Justiça. O pedido deve conter elementos de fato e de direito que autorizem a modificação da decisão anterior, além do comprovante da taxa GRU/funapol relativo ao pedido.

Foreigners Through Brazilian Eyes - Interview

Here goes an interview with Cláudia Ramis De Almeida, who is a language teacher, translator and interpreter and who has worked with foreigners for the last ten years. She shares with us her experiences with foreigners and provides some great insight into Brazilian people and culture.

Where are you from in Brazil and what do you do?
I'm from Porto Alegre, RS and I'm a private English/Portuguese teacher here in SP. I also have a language school, focused on Language Immersion Courses.

What are the main obstacles for foreigners in Brazil?
Not knowing Portuguese, accepting cultural differences, coping with traffic (in SP), dealing with disseminated corruption, living close to poverty, being vulnerable to violence. Our extremely unfair social pyramid scares and astonishes many.

What are common mistakes that foreigners make in Brazil?
Comparing Brazil to their home countries and misunderstanding Brazilians. Comparing makes things more difficult, brings homesickness, stifles new experiences. Instead of comparing, they might try to keep an open mind. As we descend from a mix of cultures, it's easy to misunderstand us, our values and beliefs. In doubt, they can simply say: "I'm sorry, but I didn't understand you."

Can you share an incident, misunderstand or culture shock that you have experienced with a foreigner?
At an Arab restaurant, having a lunch class, I asked my student to order everything, to practice his Portuguese. The waiters, perceiving he was a foreigner and started speaking in English (eg. "More beer, Sir?"), despite my angry look at him! My student had a good time laughing at my rage!

What are 2 things you would recommend for a visitor to do in Brazil to better understand Brazilian people and their culture?
Learn the language, to be able to understand and interact. And travel, as much as possible. I suggest visiting small forgotten towns, tasting regional dishes and drinks, listening to our many accents, dancing our hundred rhythms, learning to enjoy this big, different, "emotional" country. While living here foreigners could try to make Brazil their second home. Brazil is a welcoming country, so they could just embrace it.

Adapted from: Gringoes

Les JO 2016, symbole de la montée en puissance du Brésil!

RIO DE JANEIRO (Reuters) - L'attribution vendredi des Jeux olympiques d'été 2016 à Rio de Janeiro consacre la rapide montée en puissance du Brésil.
Tout comme les JO 2008 de Pékin marquaient l'entrée de la Chine sur la scène internationale en tant que puissance mondiale, ceux de 2016 à Rio sont le symbole de l'émergence du Brésil sous la houlette de Luiz Inacio Lula da Silva, premier président du pays issu de la classe ouvrière.
Son arrivée au pouvoir, en 2002, a coïncidé avec le début d'un boom économique qui a sorti des millions de ses concitoyens de la pauvreté et a fait de lui l'un des chefs d'Etat les plus populaires au monde.
La crise financière mondiale n'a pas réussi à renverser longtemps la tendance et l'économie brésilienne est sortie rapidement de la récession pour renouer cette année avec la croissance.
"La crise financière nous a touchés en dernier et nous en sommes sortis les premiers", a déclaré Lula cette semaine à Copenhague devant le Comité international olympique. "Nous n'avons plus ce complexe d'être des citoyens de seconde classe".
Une formule a longtemps résumé l'incapacité apparente du Brésil à tenir ses promesses de développement: "Le Brésil est le pays de l'avenir, et il le sera toujours".
Cela a été vrai pendant les heures sombres de la dictature militaire de 1965-1984 et les années d'inflation galopante et de crise économique des années 1980 et 1990.
Le pays était toujours en difficulté en 2002 lorsque, alors que Lula était donné favori pour l'élection présidentielle, les marchés financiers se sont effondrés, craignant que le Brésil suive l'Argentine, plongée dans la crise.
PRÊTS REMBOURSÉS
Depuis lors, des années de forte croissance et le charisme de Lula, qui fait recette aussi bien aux sommets mondiaux que dans les bidonvilles, ont apporté au Brésil une respectabilité économique et diplomatique.
Dès 2006, le Brésil avait remboursé avant l'échéance les prêts consentis par le Fonds monétaire international et il a promis de lui prêter cette année 10 milliards de dollars.
Lorsqu'a éclaté la crise financière, il a défendu le droit des pays en développement à participer aux prises de décisions internationales, ce qui a contribué à donner davantage de poids au G20 et au BRIC, qui regroupe les grands pays émergents - Brésil, Russie, Inde et Chine.
Le développement du Brésil, facilité par la hausse des cours de matières premières tels que le minerai de fer et par la découverte, en 2007 au large de Rio, d'importantes réserves de pétrole, a permis à quelque 20 millions de personnes de sortir de la pauvreté.
Mais le pays n'en reste pas moins confronté à de nombreux défis avant de pouvoir rejoindre le club des pays développés.
Le système d'éducation souffre d'un manque chronique d'investissements et le Brésil ne dispose pas d'universités de classe internationale, ce qui fait redouter une pénurie de main d'oeuvre qualifiée. Par ailleurs, ses infrastructures vétustes risquent de ralentir sa croissance.
En dépit de son identité multiraciale, le racisme reste un frein important bien que souvent dû à l'éducation et à l'emploi pour les Noirs et les Amérindiens.
Et en dépit de ses progrès économique, le Brésil est encore marqué par de fortes inégalités avec, dans le Nordeste et en Amazonie, des régions où sévissent la pauvreté et l'illettrisme.

Tutelados con pasaje a Brasil

"Si nosotros hemos podido, puede todo el mundo", dice convencido Mohamed Achraf tras haber conseguido un viaje a Brasil. Es marroquí, está tutelado por la Junta de Andalucía y habla también en nombre de sus compañeros Jonatan Damas y José Bermúdez, españoles. Los tres, de entre 16 y 17 años, viven en la casa tutelada de menores Los Olivos, de la asociación Paz y Bien en Alcalá de Guadaíra (Sevilla). Tienen vértigo, pero no les da miedo el avión, aunque se monten por primera vez. "No voy ni a dormir en el viaje, para aprovechar cada segundo", destaca José. Les queda una semana.
Ganaron con un vídeo y un 'rap' sobre la música brasileña
Su tutora, Paula Cardoso, tuvo la idea de presentarlos al concurso Tras la huella de Magallanes, una iniciativa organizada por la Fundación Atarazanas con el objetivo de fomentar la cooperación, el diálogo intercultural y el uso de las nuevas tecnologías. Para el concurso tenían que presentar un proyecto que desarrollara algún aspecto relacionado con la vida del descubridor portugués Fernando Magallanes. Presentaron un vídeo acompañado de un rap en el que describen la historia de la música brasileña, y con ello, llegaron hasta el final, Río de Janeiro.
Lo primero que hicieron fue documentarse sobre la música brasileña. Mohamed, que tiene un grupo llamado El tercer hombre, fue el que escribió el rap y puso la música con bases de dj?s de sus amigos. Él hace capoeira y ya conocía bastante de la cultura de Brasil, lo que multiplica sus ganas de llegar. "Yo resumí lo importante de toda la historia de la música brasileña y después escribí el rap", explica. Sus letras cuentan las raíces africanas de los ritmos e introduce la samba, la bossa nova, el choro y el axe. Las imágenes las buscaron Jonatan y José. "Con fragmentos de películas y con vídeos de Youtube", aclaran. Aprendieron el programa informático en una semana y su educador les dejó su ordenador para que lo hicieran. "Lo entregamos el último día. Pero lo conseguimos".
Antes de ganar el viaje a Brasil, la Fundación Atarazanas seleccionó a 180 grupos de los 317 presentados para hacer una convivencia en Sevilla y ser evaluados para decidir los ganadores. "Los apunté al concurso sin avisarlos y sólo con la intención de que fueran a la convivencia, para que conocieran a gente nueva, nada más", cuenta Paula. "Lo de Brasil ni me lo planteé. ¡Es increíble!", exclama, "aunque no me extraña, porque son los mejores", prosigue. Amor de tutora. Ellos tres viajarán con otros 52 jóvenes de institutos de Andalucía que también han sido seleccionados.
Le dijeron la noticia de forma desesperada. Aseguraron que les avisaban a la una del mediodía pero la decisión se retrasó. Ya lo daban todo por perdido. Pero a las 18.30 en punto sonó el teléfono. "¡Y Paula nos dijo que habíamos pasado!", recuerdan. "Jonatan estaba dormido y le despertamos saltando en su cama", dice Achraf. Después nos pusimos a saltar y abrazarnos.
Mohamed está en primero del Bachillerato de Ciencias, hace capoeira y canta en un grupo de música; Jonatan estudia cuarto de E.S.O y un módulo de Cocina, y José se prepara en un curso de Chapa y pintura y ha sido seleccionado para la liga nacional de lucha olímpica. Los tres han pasado 15 días de sus vacaciones en Abrucena (Almería). Esta vez han ejercido ellos de tutores de niños en los campos de trabajo que organiza la Junta de Andalucía en verano. "Ha sido una pasada, nos ha encantado la experiencia. Repetiríamos", aseguran. "La gente es muy agradable y los paisajes increíbles", destaca Jonatan. A estos campos también les apuntó Paula. "Les inscribo en todo lo que veo", asegura. "Y el año que viene nos inscribimos otra vez al proyecto Magallanes", resalta Achraf. Pero no se les va de la cabeza que en unos días estarán en el avión.
(El pais)

domingo, 4 de outubro de 2009

Amazônia: estrangeiros detêm 3 mi de hectares

Brasília - Existem 3,1 milhões de hectares de terras na Amazônia Legal nas mãos de estrangeiros. Essa área corresponde a 39 mil imóveis rurais, mas pode ser ainda maior. Isso porque no cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) só existem registros de imóveis que tiveram os documentos apresentados por seus proprietários. As informações são do presidente do Incra, Rolf Hackbart, que falou nesta quarta-feira em audiência pública na Comissão de Agricultura, Reforma Agrária e Meio Ambiente do Senado.
Rolf Hackbart afirmou aos senadores que pode haver ainda mais terras sob o domínio de estrangeiros no País. Ele alega que as informações não são exatas por causa da precariedade dos registros de propriedades rurais na Amazônia. "Os cartórios precisam informar, mediante um livro auxiliar, sobre a aquisição de imóveis rurais por pessoas estrangeiras físicas e jurídicas, e comunicar trimestralmente ao Incra. Mas, na verdade, ninguém informa, ou poucos informam", lamentou.
De acordo com a legislação brasileira, para um estrangeiro adquirir propriedades dentro do País, basta residir no Brasil e apresentar a carteira de identidade ao escriturar a terra. No caso de empresas estrangeiras, é necessária apenas uma autorização para funcionar no País. Mas o tamanho dessas propriedades é limitado, conforme o Estado e o município onde estão localizadas.
Segundo Rolf Hackbart, o crescimento do agronegócio no País multiplicou o interesse de investidores estrangeiros por terras brasileiras. Ele ressaltou que tanto ativistas ambientais bem-intencionados quanto especuladores do setor madeireiro estão investindo em terras na Amazônia, encontrando terras à venda na região até pela Internet.
A aquisição de terras brasileiras por estrangeiros, no entanto, não agrada aos agricultores brasileiros. O presidente do Incra informa que recebe visitas diárias de brasileiros que se queixam da especulação fundiária causada pelos investidores estrangeiros. Isso porque fazem ofertas para pagamento à vista, o que torna as terras disponíveis muito mais caras.
O governo brasileiro está avaliando a imposição de restrições maiores sobre a propriedade de terras por estrangeiros no Brasil.
Agência Brasil

Fonte: O DIA Online

A Imigração no Brasil por Nacionalidade.




Em dois meses, mais de 13 mil estrangeiros regularizaram situação no país

Em cerca de dois meses de atendimento, a Polícia Federal (PF) de São Paulo regularizou a situação de 13.342 estrangeiros com base na Lei 11.961/09, sancionada em julho. A legislação concede o direito à residência provisória aos imigrantes que tenham ingressado em território nacional até 1º de fevereiro deste ano. De acordo com a norma, os estrangeiros terão os mesmos direitos civis e sociais dos cidadãos brasileiros, à exceção de participação em algumas atividades empresariais.

Segundo a PF, o número de benefícios concedidos até agora corresponde a aproximadamente 60% das 23.153 solicitações feitas. A superintendência paulista da Polícia Federal é responsável por mais de 80% de toda a demanda nacional.

As nacionalidades que mais entraram com o pedido de regularização foram os bolivianos, com 4.992 solicitações, seguidos pelos paraguaios (2.126), chineses (1.861) e peruanos (1.711).

Para fazer o requerimento, o estrangeiro deve apresentar um comprovante de entrada no país, uma declaração de que não responde a processo criminal ou de que não tenha sido condenado criminalmente no Brasil ou no exterior e pagar uma taxa para expedição da Carteira de Identidade de Estrangeiro (CIE).

sábado, 3 de outubro de 2009

Jogos 2016: Turismo será um dos grandes beneficiados com a prova no Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro foi eleita pelo Comité Olímpico Internacional (COI), hoje, para sediar os 31º Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, em 2016. A previsão é que o aumento no número de turistas estrangeiros no Brasil em 2016 seja de 10% a 15% superior ao que será registrado no ano anterior (2015).

Para se ter uma ideia do montante que isso pode representar em receitas no futuro, basta recordar os dados actuais do Banco Central, que revelaram uma entrada recorde de dólares no Brasil durante o ano de 2008. Os turistas estrangeiros gastaram no país US$ 5,785 bilhões, 133% a mais do que 2003. Mesmo nos anos anteriores, os investimentos e obras gerados com as Olimpíadas devem impulsionar o sector, especialmente com turistas de negócios.

Concorrendo com Madrid, Chicago e Tóquio, o Rio de Janeiro já sinalizava que poderia ganhar quando, no último relatório de avaliação das quatro cidades concorrentes divulgado pelo COI, seu dossier foi qualificado como “de muito alta qualidade”.

O Ministro do Turismo, Luiz Barretto, que integrou a delegação brasileira em Copenhaga, avaliou os ganhos do país com o evento em 2016. “Dou os parabéns a todas as pessoas e entidades envolvidas nesse projecto vitorioso. Hoje é um dia de comemorações para todos nós, brasileiros, que pela primeira vez iremos organizar um dos mais importantes eventos de todo o planeta. As Olimpíadas vão proporcionar uma exposição e promoção não só da cidade, mas de todo o Brasil no exterior. Este será um ganho incalculável para nosso turismo e para a nossa economia no longo prazo”, disse Barretto.

É a primeira cidade a sediar uma Olimpíada na América do Sul, e sendo famosa por possuir algumas das paisagens naturais mais belas do mundo, a Cidade Maravilhosa, como é chamada pelos brasileiros, fará desta edição dos jogos um evento sensacional. Não apenas por possuir todos os requisitos para sediar um evento de grande porte e importância como uma Olimpíada, mas por oferecer aos atletas a oportunidade de realizar as suas provas olímpicas num cenário exuberante, e atrair turistas que, igualmente, poderão desfrutar da beleza e dos segmentos turísticos do Rio de Janeiro e também de outras cidades do Brasil.

“A realização dos Jogos Olímpicos, antecedidos por um Mundial de Futebol, além de um enorme legado de infra-estruturas que tem impacto directo no turismo, significará pelo menos quatro anos de uma mega campanha publicitária, que transformará a imagem do país. É uma grande oportunidade de promoção e vamos mostrar o mundo que, além de belas praias, diversidade cultural e natural, temos também infra-estruturas para nos consolidarmos como um dos grandes destinos de eventos internacionais do mundo”, avalia Jeanine Pires, Presidente da Embratur.

A decisão do COI teve em consideração parametros como desenvolvimento económico, infra-estruturas, segurança e alojamento, além da beleza do local e a alegria do povo carioca, que apoiou a candidatura do Rio em 85%. Além de vitória para o desporto e para a economia do Rio de Janeiro e do Brasil, sediar uma Olimpíada será, para o turismo brasileiro, uma grande oportunidade para mostrar o forte potencial turístico que possui. Recente pesquisa da empresa ORC Worldwide constatou que a combinação entre custo, efectividade, paixão, hospitalidade, paisagens e clima tornam o Rio de Janeiro o local ideal para os turistas que acompanharem os Jogos Olímpicos.

Outros estudos revelam que o Rio de Janeiro é uma cidade que merece sediar eventos como este e, porque não, ser conhecida por todos. Eleita a cidade mais feliz do mundo, segundo pesquisa feita numa amostra de 10 mil pessoas em 20 países pela revista económica Forbes, o Rio de Janeiro também recebeu o título da cidade mais cordial do mundo, proferido pelas universidades de Michigan e da Califórnia. Além disto, teve um dos seus principais monumentos, o Cristo Redentor, eleito como uma das novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

De acordo com o Estudo da Demanda Turística Internacional, do Ministério do Turismo, o destino turístico brasileiro mais visitado por turistas estrangeiros a lazer é o Rio de Janeiro (30,2%). No segmento de negócios, eventos e convenções, o Rio aparece como segundo destino mais visitado, com 24,7%.


Dados do turismo brasileiro:


•O Brasil ocupa o 7º lugar como destino de eventos internacionais no ranking da ICCA (International Congress and Convention Association), a maior entidade internacional do segmento de meetings do mundo.

•O Fórum Económico Mundial, na terceira edição do Relatório de Competitividade em Viagens & Turismo, divulgada este ano, classifica o Brasil em 45º lugar, dos 133 países analisados. É o primeiro da América do Sul. No item recursos naturais, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking.

•Estudo divulgado também em 2009 pelo World Travel and Tourism Council (WTTC) afirma que o Brasil ocupa o 13º lugar no ranking da economia do turismo, entre os 181 países pesquisados, e em primeiro lugar entre os países latino-americanos.

Perfil do turista estrangeiro que vai ao Rio de Janeiro:

•Dos turistas estrangeiros que visitam o Rio de Janeiro, 22,5% são dos Estados Unidos; 8,1% são da França; 6,9% da Argentina; 5,8% são da Inglaterra e 4,9% são do Chile.

•A principal motivação do turista estrangeiro que elege a Cidade Maravilhosa para viajar é o lazer (53,1%). A segunda fica por conta de negócios, eventos e convenções (28,5%).

•O segmento de lazer mais procurado pelo turista estrangeiro que escolhe o Rio de Janeiro é Sol & Praia (44,6%), seguido de Cultura (22,1%), Ecoturismo (20,6%) e Desportos (6,0%). A permanência média do turista estrangeiro no Rio de Janeiro é de 15,5 dias e o gasto médio é de 60 euros por dia.

Fonte: OJOGO ONLINE